Este é um espaço para acompanhamento de atividades, críticas e sugestões para os que fazem parte, ou não, do Projeto JECA (Maceió)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Açores


Relançado esta semana, o Prêmio de Jornalismo “Comunidades”, tem o triplo-objetivo de, em primeiro lugar, através da produção jornalística, potenciar um conhecimento mais aprofundado da cultura açoriana além fronteiras, reconhecendo o trajeto e os desafios do futuro das comunidades açorianas no mundo.
A promoção nos Açores do respeito pelas diferenças, o respeito pelos imigrantes e pelos valores da multi-culturalidade, contribuindo, deste modo, para a plena integração das comunidades imigrantes na sociedade açoriana; e dar um contributo para uma maior divulgação dos Açores de hoje no exterior.
O Prêmio de Jornalismo “Comunidades” tem três categorias: “Açores Emigrante”; Açores Imigrante; e Comunidades Açorianas, e destina-se, respectivamente, para as duas primeiras, a jornalistas, residentes em Portugal, da imprensa (escrita e digital), da rádio, da televisão e do fotojornalismo; e, para a categoria de “Comunidades Açorianas”, a jornalistas das comunidades açorianas residentes na Bermuda, Brasil, Canadá, EUA, Havai e Uruguai, que apresentem trabalhos de imprensa (escrita e digital), de rádio, de televisão e de fotojornalismo.
A categoria “Comunidades Açorianas”, de acordo com o regulamento, aceita candidaturas com trabalhos “publicados ou difundidos em órgãos de informação dos respectivos países, que incidam sobre a temática da Emigração e Comunidades Açorianas , integração dos emigrantes açorianos nas respectivas comunidades de acolhimento, bem como de âmbito geral, sobre a Região Autónoma dos Açores”.
Todas as candidaturas ao Prêmio de Jornalismo “Comunidades” devem ser feitas com trabalhos publicados ou difundidos entre o dia 1 de Janeiro e 31 de Outubro deste ano, e com o prazo de entrega até ao dia 11 de Novembro. O regulamento e o formulário de candidatura ao prêmio estão disponíveis no Portal do Governo dos Açores com o endereço www.azores.gov.pt.

Açores
A verdadeira colonização do Brasil mediante a imigração sistemática, teve seu início em 1532, com a chegada da famosa expedição de MARTIN AFFONSO DE SOUZA, que fundou a primeira vila no Brasil, chamada de São Vicente. Mais importante do que uma simples Feitoria, a Vila de São Vicente desenvolveu-se, vindo a constituir sede de próspera capitania.
A partir de 1532 numerosos portugueses foram paulatinamente se estabelecendo ao longo do litoral brasileiro desde a foz do Amazonas até o estuário do Rio da Prata. Eram atraídos pelos bens que a nova terra lhes oferecia, graças aos tesouros enterrados em seu subsolo, à exuberância de sua natureza e à prodigiosidade de seu solo adequado ao cultivo agrícola e pastoril. A isso se aliava a relativa facilidade de obtenção do braço indígena trabalhador, pois os brasilíndios litorâneos eram pouco hostis aos primeiros desbravadores. A colonização das novas terras descobertas por PEDRO ÁLVARES CABRAL foi se processando por surtos, determinados por levas de imigrantes mais ou menos numerosas e aportadas em épocas as mais diversas.
A emigração de casais açorianos para o Brasil começou no Século XVII, quando 50 famílias constituídas por 219 pessoas embarcaram, no dia 29 de março de 1677, no barco Jesus, Maria e José em Horta, Ilha de Faial, com destino ao Grão Pará, atual Estado do Pará,.
Em meados do Século XVII começou a se realizar, por determinação das autoridades de Lisboa, uma bem sucedida experiência de colonização do tipo moderno mediante a fixação de famílias ao solo. Essa imigração em massa visava defender e povoar os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pois a Coroa estava convencida que a melhor maneira de garantir a posse da terra era povoá-la. Assim, imigraram para o Brasil a partir de 1732 milhares de colonos ilhéus oriundos do arquipélago dos Açores.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Agora você encontra a Vira em bibliotecas públicas

Frequentadores de bibliotecas públicas, Pontos de Cultura e de Leitura do Brasil passam, a partir de fevereiro, a contar com uma assinatura mensal da Viração. Ao lado de outras publicações, a Vira foi uma das revistas selecionadas pelo Edital de Periódicos de Conteúdo Mais Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), e irá destinar por durante um ano sete mil assinaturas para os pontos culturais públicos indicados pelo MinC. 


Revista também estará disponível, a partir deste mês, nos Pontos de Cultura e de Leitura do Brasil

Lançado em 2010, o edital selecionou 12 publicações, entre 60 projetos enviados, que irão circular de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. O investimento total do governo federal será de R$ 5,2 milhões. Além da Revista Viração, foram contempladas as revistas Fórum, Brasileiros, Cult, Rolling Stone, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos, Almanaque Brasil de Cultura Popular eJornal Rascunho.
Segundo o MinC, o objetivo do edital, que faz parte do Programa Mais Cultura, é "popularizar materiais de leitura, estimular o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico, disponibilizando publicações com conteúdos diversificados e de qualidade a populações urbanas e rurais, frequentadoras de espaços culturais públicos". Como condição de participação, os selecionados devem disponibilizar, simultaneamente à chegada em bancas ou aos assinantes, todo o conteúdo impresso na internet (ou indicar aos novos assinantes o espaço onde foi publicado). O conteúdo da Viração está em www.issuu.com/viracao.
Criada há quase oito anos, a Vira circula mensalmente em todo o País e é produzida de forma colaborativa e participativa entre adolescentes, jovens e comunicadores presentes em 22 Estados e o Distrito Federal, utilizando técnicas educomunicativas.