Este é um espaço para acompanhamento de atividades, críticas e sugestões para os que fazem parte, ou não, do Projeto JECA (Maceió)

domingo, 26 de junho de 2011

Projeto de extensão da Ufal se apresenta em São Paulo

Por: Avanny Oliveira - jornalista

“Qual o seu jeito de mudar o mundo?”, a partir desta temática diversos projetos do Brasil se apresentam durante o III Encontro da Juventude, que reuniu em São Paulo, cerca de 2mil jovens. Entre os projetos apresentados, estava o projeto de extensão, Interação Jovem – Juventude, Educação e Comunicação Alternativa (JECA).
O evento trouxe espaços como o de Inovação, com a idéia de estimular a criatividade e a inovação apresentando soluções para os desafios e problemas do dia-a-dia; o  de Criança e inovação, com atividades educativas voltadas exclusivamente para crianças; além de apresentações artísticas de teatro, dança, literatura e grafiti, e exposições de projetos e negócios comunitários aprovados pela  Geração Muda Mundo (GMM). O Projeto JECA foi um dos seis projetos aprovados pela organização no Brasil.

GMM/Ashoka

A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no campo da inovação social, trabalho e apoio aos empreendedores com amplo impacto social. A Ashoka é pioneira na criação do conceito e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho, estando presente em mais de 60 países, dentre eles o Brasil, desde 1986.

JECA

O projeto JECA é desenvolvido por alunos de comunicação, promovendo oficinas de educomunicação com alunos secundaristas. É premiado com o certificado de excelência acadêmica pela Ufal e foi aprovado pelo segundo ano consecutivo como projeto de extensão. O JECA desenvolve suas atividades nas escolas Ovídio Edgard, no tabuleiro e na escola Geraldo Melo, no Graciliano Ramos. Interessados em participar do projeto devem entrar em contato.

Contatos:

JECA: jecainteracaojovem.blogspot.com
Twitter: @jeca_mcz

Geração Muda Mundo: www.gmm.org.br
Twitter: @gmmashoka
Facebook: facebook.com/gmmashoka





sexta-feira, 24 de junho de 2011

Projeto JECA de Maceió aprovado pela segunda vez

Por: Avanny Oliveira

O Projeto Interação Jovem – Juventude, Educação e Comunicação Alternativa (JECA), de Maceió, foi aprovado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), como projeto de extensão. O JECA foi aprovado pelo segundo ano consecutivo e já iniciou as atividades em uma nova escola.
O projeto, iniciado em 2007, recebeu o certificado de excelência acadêmica expedido pela UFAL, sendo reconhecido como um dos melhores projetos da universidade. O projeto, antes desenvolvido somente na escola Ovídio Edgard, agora expande suas atividades a uma nova escola – Geraldo Melo – ambas localizadas na periferia da cidade.

O JECA
O Projeto Interação Jovem, tem o objetivo de oferecer oficinas de comunicação a alunos secundaristas, de modo a incentivar o senso crítico dos jovens através de atividades Educomunicativas.  As atividades são desenvolvidas por facilitadores. Entre eles, um professor de comunicação, dois jornalistas e alunos voluntários de jornalismo e relações públicas da universidade.

Viração
Os alunos secundaristas de ambas as escolas, assim como os facilitadores contribuem mensalmente com a Revista Viração, que tem caráter jovial. Os participantes têm em suas bagagens, inúmeras matérias produzidas para a revista, assim como grandes entrevistas com personalidades brasileiras.

Ashoka
Em 2010, o projeto foi aprovado pela Geração Muda Mundo / Ashoka, e recebeu ajuda financeira para o desenvolvimento de quatro programas de rádio, com os alunos do projeto. Os programas tiveram como tema a Educomunicação,  a Educação de jovem para jovem, o Jovem e a política e Sexo e saúde; e contaram com a participação de entrevistados e de ligações da população ao vivo.

Contatos
Twitter: @jeca_mcz
Blog: http://jecainteracaojovem.blogspot.com/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Integrantes de projeto compartilham experiências em congresso

Por: Avanny Oliveira – Jornalista

Os integrantes do projeto de extensão “Juventude, Educação e Comunicação Alternativa” (JECA), desenvolvido por alunos de comunicação da Universidade Federal de Alagoas e alunos de duas escolas públicas da capital, irão participar nos dias 1, 2, e 3 de junho, em Natal, do I Encontro Nordestino de (in)Formação em Mídias Alternativas e Educomunicação (ENFORMAE).
O evento organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, irá receber alunos de comunicação da região nordeste, onde irá discutir com a comunidade acadêmica, conceitos e reflexões sobre mídia alternativa e Educomunicação.
Os integrantes do JECA irão com o objetivo principal de compartilhamento de atividades já desenvolvidas há cerca de dois anos em Maceió. A equipe formada por jornalistas, alunos de comunicação e alunos do ensino médio das escolas públicas Ovídio Edgard (Clima Bom) e Geraldo Melo (Graciliano Ramos), irão para o congresso representando os cerca de 30 integrantes do projeto extensionista.

ENFORMAE
Na programação do evento, além de palestras, mesa-redonda, círculo de debates, grupos de discussão e videoconferências, haverá oficinas para produção de zine, vídeo, jornal mural, rádio comunitária, criação e design de blogs e fotodocumentarismo.
Dentre os convidados para o evento, estarão presentes o professor Ismar de Oliveira, coordenador do Curso de Graduação em Educomunicação da USP; e a jornalista Lillian Romão, diretora executiva da ONG Viração de São Paulo.
Quem estiver interessado em participar do evento poderá fazer suas inscrições até o dia 30 de maio, por meio do blog do evento: www.enformae.blogspot.com. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas.

JECA
O projeto de extensão é reconhecido pela Universidade Federal de Alagoas desde 2010, onde recebeu certificado de excelência acadêmica, sendo reconhecido como um dos melhores projetos de extensão da universidade.
Atualmente o projeto desenvolve nas escolas Ovídio Edgard e Geraldo Melo oficinas de comunicação, com discussões baseadas em princípios da Educomunicação, estimulando a produção crítica e comunicacional por parte dos alunos e possibilita aos graduandos a possibilidade de levar seus conhecimentos técnicos á comunidade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O que acha da moda dos coloridos?


Avanny Oliveira e Jhonathan Pino, do Virajovem Maceió (AL)*, e Elis Aquino, do Virajovem Rio de Janeiro

Com mais de dois milhões de acessos no MySpace, apenas em 2009, a banda Restart, conquista adolescentes e jovens do Brasil com suas músicas de pop-rock. Com versões  musicais que passeiam por melodias sóbrias e alegres, a banda não só agrada a galerinha pelo som que produzem, mas principalmente pelo modo como se vestem.
E esse diversificado estilo tem modificado o vestuário temporal da galera, que se integra ao simples uso das roupas no dia a dia. Além disso, o estilo de corte de cabelo também mudou: está mais liberal e despojado. As novidades lembram alguma coisa do estilo jovem dos anos 1980, onde o colorido era o mais importante no guarda roupa de meninos e meninas que aderiam a “pegada” da época. Hoje, a moda é apostar em peças com cores gritantes, como fazem os integrantes do Restart, mas também do Cine, Replace e Hevo 84, por exemplo, que usam e abusam das cores sem se preocupar com a combinação.
Aos poucos, os jovens dessa nova tribo repaginaram o visual ao andar com o cabelo “bagunçado” e assumindo a fase colorida da moda. E há quem diga que essa fase da adolescência é um importante componente para a formação da vida. No entanto, no mesmo momento de sucesso por qual passa o movimento colorido, também pipocam debates sobre o gosto, um tanto ousado, adotado por eles.
E para saber mais o que pensa a moçada, o Virajovem foi ouvir a opinião dos jovens sobre o assunto. Confira!
O que acha da moda dos coloridos?

“Os adolescentes que curtem a nova moda têm muita influenciam de seus ídolos em basicamente tudo, e isso faz com que a sua personalidade mude cada vez mais.”
Jhoanyne Wedylla, 13 anos, União dos Palmares (AL)

“Quem é fã deles passou a se vestir igual, usando calças coloridas! Essas novas bandas vieram para mostrar que devemos aceitar todo mundo do jeito que é, com suas diferenças.”
Faah Araújo, 16anos,  União dos Palmares (AL)

“Acho que tudo isso é produto dessa sociedade prioritariamente consumista em que vivemos. As bandas que hoje fazem sucesso têm uma influência temporária sobre os adolescentes e os jovens em geral.”
Jacqueline Freire, 25 anos, Maceió (AL)

“Acho que eles são um modelo americano, que vem passado de país a país: o cabelo, as roupas... e esse tipo de coisa influencia muito o seu modo de vestir e falar. As pessoas têm ficado muito sérias em relação a banda, mas é música jovem.”
Andira Miranda, 13 anos, Maceió (AL)

“Algumas pessoas passam a gostar desse tipo de música só porque outros gostam. O Restart quis se destacar, mas não buscou ter qualidade para isso. Preferiu ganhar atenção pelo visual extravagante.”
Rayssa Oliveira, de 16 anos, Rio de Janeiro (RJ)

“As músicas são legais, os músicos são bonitos e o estilo de roupas é muito bacana.”
Vitória Nascimento, de 13 anos, Rio de Janeiro (RJ)

“Acho muito diferente, é uma nova tribo. Não curto muito esse jeito de se vestir, pois é muito chamativo. Além de ser uma moda temporal, por conta dessas bandas atuais.”
Henrique Souza Andrade, 17 anos, São Paulo (SP)

“Primeiro veio o estilo emo e, quando acabou, o povo começou a inventar moda, deixando o cabelo crescer e com franja na cara. Pra que uma calça laranja com camiseta azul? É para chamar a atenção.”
João Felipe, 18 anos, São Paulo (SP)


Para ler no busão
A Moda e Seu Papel Social: classe, gênero e identidade das roupas, de Diana Crane (Editora Senac)
A autora traça um histórico das relações que mediaram à criação e as transformações no uso da moda, desde sua origem, identificando de que forma o vestuário de cada época contribuiu para a construção da identidade do indivíduo, mediante sua correspondência com valores que cada pessoa escolhe seguir.


Faz parte
Uma declaração feita pelo baterista do Restart, Thomas, criou polêmica nas redes sociais. Em entrevista ao um programa de TV, em março, o jovem comentou ter interesse de tocar no Amazonas para saber se havia civilização no Estado. "Imagine você tocar no meio do mato! Nem sei como é o público de lá, não sei se tem gente, civilização...", falou. Após muita repercussão na internet, o músico usou o Twitter para um pedido de desculpas. "Galera, eu disse que achava que nao tinha ninguem lá! Não desvalorizei a galera de lá, não! Tenho muita vontade de conhecer Manaus, o Acre...", disse. Thomas também comentou que a frase dita por ele foi tirada de contexto e editado  de forma mal intencionada por alguém que não gosta da banda. O Restart tem show programado para este mês em Manaus.

terça-feira, 12 de abril de 2011

As várias vozes de um homem só

Responsável pela versão brasileira de famosos personagens de filmes e desenhos, o Wendel Bezerra fala sobre sua paixão pelo trabalho de dublagem

Avanny Oliveira, Alan Fagner, Anyelle Cavalcante e Walisson de Oliveira
do ViraJovem  de Maceió (AL)

Aos 9 Você já se perguntou sobre quantas vozes uma pessoa é capaz de imitar? Oitenta, talvez? Bom, para o dublador Wendel Bezerra é possível. Com mais de 28 anos de carreira, ele possui uma extensa lista de personagens a quem emprestou sua voz. E pode ser muito provável que você já tenha ouvido o trabalho de Wendel por muitas vezes. Em seu currículo, estão as vozes do Bob Esponja, Goku (Dragon Ball Z), Jackie (As Aventuras de Jackie Chan); Ian Somerhalder (Boone Carlyle na série Lost) e Robert Pattinson (Edward Cullen na saga do filme Crepúsculo).
Pela voz dada ao Bob Esponja, Wendel venceu em 2009 o prêmio de Melhor Dublador de Protagonista durante o Prêmio Yamato, considerado a premiação máxima da dublagem brasileira.
  
Viração: Com quantos anos você começou a fazer dublagem?
Wendel Bezerra: Apesar de ter feito algumas gravações antes,
onsidero meu início da dublagem com oito anos e, desde então,
rou rotina na minha vida.

Mas como foi isso? Você se inscreveu em algum teste?
Quando nasci, meus irmãos já faziam teatro, comercial, novelas... então com quatro anos eu participei de uma peça de teatro e segui essa carreira. Fui conhecendo pessoas da área de dublagem, e um dia eles pediram que eu fizesse uma gravação. Como eu já estava acostumado a ler textos e a interpretar, não tive dificuldades nesse teste. Depois, fui pegando a 'manha' da dublagem.

Antes de começar a dublar você atuava pra você começar a dublar um personagem é o mesmo processo de construção da dublagem?
É mais fácil, mas é mais complicado! (risos) Porque você como ator quando constrói o personagem é difícil você encontrar ele, você faz e vai construído como ele fala, como ele faz, como é que ele age, então é difícil.  Agora como dublador o personagem já foi construído o dublador só vai imitar, porém a dificuldade é você dublar no ritmo e isso é muito difícil, você dublar preso ao trabalho que um ator já fez.Dublar eu acho mais difícil.

Qual foi o personagem que mais gostou de fazer?
Fica até parecendo conversa furada, mas é verdade: cada personagem é quase como um filho. Mesmo que seja o vilão, o pior cara do mundo, se você consegue entrar na alma do personagem, você torce por ele. Agora, os que tenho mais carinho...o Goku, com certeza, o Bob Esponja, o Sean Astin (do filme Senhor dos Anéis), o Jackie (do desenho Aventuras de Jackie Chan). Apesar de não ser omeu filme favorito, gostei de fazer o Edward Cullen (em Crepúsculo). São tantos que eu acabo esquecendo, mas esses com certeza foram muito bons de se fazer. E, por muitas vezes, passei a gostar do trabalho dos atores que acabo interpretando. São trabalhos que, quando chego no estúdio e vejo que é determinado ator, me dá mais ânimo de fazer.

E qual foi o mais difícil?
Os que eu mais gosto, são na verdade, os mais difíceis. Fazer o Goku é difícil porque o sincronismo é complicado. Os vídeos que recebo são em espanhol, inglês e japonês, e  isso atrapalha. Você ouve uma coisa e fala outra, em um outro ritmo. O Bob Esponja tem aquela voz que machuca um pouco a garganta, além de ter uma dinâmica muito louca, fala baixinho, grita, berra... Agora, um que eu não gostava de fazer era o Ryoga, do desenho Ranma ½. Ele gritava muito, com falas muito grandes. Era muito trabalhoso ficar quatro horas no estúdio falando daquele jeito, e isso me desgastava demais.

E quais os cuidados que você costuma ter para preservar a voz?
Primeiro, beber bastante água. Não como chocolate antes de trabalhar, porque ele é o pior, gruda nas cordas vocais e demora para sair. Também durmo e descanso bem, o que ajuda a dar uma renovada na voz.

Mas aconteceu de você perder a voz antes de fazer algum trabalho?
Sim. Uma vez eu peguei uma gripe e fiquei uma semana sem fazer nada. Mas às vezes, mesmo estando um pouco doente, é preciso gravar por conta do prazo de entrega do trabalho. Aí, acaba estragando a voz de novo, e nesse processo já cheguei a passar um mês sofrido.

As pessoas reconhecem sua voz na rua?
Muito por conta do Goku. Já aconteceu em loja, aeroporto...

Tem um vídeo no YouTube em que você dubla o Jack Chan, o Bob Esponja e o Goku no supermercado, que está fazendo sucesso. Como surgiu essa ideia?
(Risos) Eu nem lembro em que lugar do Brasil eu fiz aquilo. A galera pede muito que eu faça a voz de algum personagem, e acabo fazendo improvisos. Nesse caso foi assim. Um dia recebi um link pela internet e lá estava esse vídeo.

Como foi dublar o Goku?
Eu ainda não sabia o que era o Dragon Ball Z, ai eu fui me informar e vi que era uma coisa nova, mas que tinha uma serie que antecedeu, e comecei a dublar meio por fora. Ai, comecei a me apaixonar pela história do desenho. Então, como comecei a gostar da série, eu ficava lendo o texto das outras cenas para saber o que iria acontecer. O Goku foi um 'baita' presente pra mim. Me apaixonei pela série e pelo personagem. Eu já fui para vários cantos do Brasil e hoje estou aqui com vocês de Maceió, muito por graças a ele. Um dos presentes que ganhei em 28 anos de dublagem foi o Goku.

quinta-feira, 24 de março de 2011

JECA: projeto em expansão.

Nesta terça, 29 de março, às 15hs, no COS (curso de comunicação) da Ufal, estaremos nos reunindo para discutir os rumos do JECA neste novo ano.


Se puder compareça. Sua ajuda será importante!

Abraço,

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Açores


Relançado esta semana, o Prêmio de Jornalismo “Comunidades”, tem o triplo-objetivo de, em primeiro lugar, através da produção jornalística, potenciar um conhecimento mais aprofundado da cultura açoriana além fronteiras, reconhecendo o trajeto e os desafios do futuro das comunidades açorianas no mundo.
A promoção nos Açores do respeito pelas diferenças, o respeito pelos imigrantes e pelos valores da multi-culturalidade, contribuindo, deste modo, para a plena integração das comunidades imigrantes na sociedade açoriana; e dar um contributo para uma maior divulgação dos Açores de hoje no exterior.
O Prêmio de Jornalismo “Comunidades” tem três categorias: “Açores Emigrante”; Açores Imigrante; e Comunidades Açorianas, e destina-se, respectivamente, para as duas primeiras, a jornalistas, residentes em Portugal, da imprensa (escrita e digital), da rádio, da televisão e do fotojornalismo; e, para a categoria de “Comunidades Açorianas”, a jornalistas das comunidades açorianas residentes na Bermuda, Brasil, Canadá, EUA, Havai e Uruguai, que apresentem trabalhos de imprensa (escrita e digital), de rádio, de televisão e de fotojornalismo.
A categoria “Comunidades Açorianas”, de acordo com o regulamento, aceita candidaturas com trabalhos “publicados ou difundidos em órgãos de informação dos respectivos países, que incidam sobre a temática da Emigração e Comunidades Açorianas , integração dos emigrantes açorianos nas respectivas comunidades de acolhimento, bem como de âmbito geral, sobre a Região Autónoma dos Açores”.
Todas as candidaturas ao Prêmio de Jornalismo “Comunidades” devem ser feitas com trabalhos publicados ou difundidos entre o dia 1 de Janeiro e 31 de Outubro deste ano, e com o prazo de entrega até ao dia 11 de Novembro. O regulamento e o formulário de candidatura ao prêmio estão disponíveis no Portal do Governo dos Açores com o endereço www.azores.gov.pt.

Açores
A verdadeira colonização do Brasil mediante a imigração sistemática, teve seu início em 1532, com a chegada da famosa expedição de MARTIN AFFONSO DE SOUZA, que fundou a primeira vila no Brasil, chamada de São Vicente. Mais importante do que uma simples Feitoria, a Vila de São Vicente desenvolveu-se, vindo a constituir sede de próspera capitania.
A partir de 1532 numerosos portugueses foram paulatinamente se estabelecendo ao longo do litoral brasileiro desde a foz do Amazonas até o estuário do Rio da Prata. Eram atraídos pelos bens que a nova terra lhes oferecia, graças aos tesouros enterrados em seu subsolo, à exuberância de sua natureza e à prodigiosidade de seu solo adequado ao cultivo agrícola e pastoril. A isso se aliava a relativa facilidade de obtenção do braço indígena trabalhador, pois os brasilíndios litorâneos eram pouco hostis aos primeiros desbravadores. A colonização das novas terras descobertas por PEDRO ÁLVARES CABRAL foi se processando por surtos, determinados por levas de imigrantes mais ou menos numerosas e aportadas em épocas as mais diversas.
A emigração de casais açorianos para o Brasil começou no Século XVII, quando 50 famílias constituídas por 219 pessoas embarcaram, no dia 29 de março de 1677, no barco Jesus, Maria e José em Horta, Ilha de Faial, com destino ao Grão Pará, atual Estado do Pará,.
Em meados do Século XVII começou a se realizar, por determinação das autoridades de Lisboa, uma bem sucedida experiência de colonização do tipo moderno mediante a fixação de famílias ao solo. Essa imigração em massa visava defender e povoar os atuais estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, pois a Coroa estava convencida que a melhor maneira de garantir a posse da terra era povoá-la. Assim, imigraram para o Brasil a partir de 1732 milhares de colonos ilhéus oriundos do arquipélago dos Açores.